quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

.:O livro da lixeira:.

Eu moro no primeiro andar de um predio de 15 andares, por isso não utilizo o elevador, pois além de deixar o sedentarismo de lado, acho um gasto de energia desnecessario e fora que uma falta de consideração com o vizinho lá do 15 andar..rs que não vê a hora de chegar em terra firme.

Enfim, nessas minhas andanças pela a escadaria, eu cruzo com a lixeira coletiva do bloco, que é retirada todos os dias pelo zelador. Eis, que ontem eu estou cruzando por ela, e me deparo com um monte de livros sendo jogados fora. Então, eu paro e como se tivesse em uma biblioteca me sento nas escadarias e começo a folhar e olhar os livros. Selecionei uns 5 e trouxe para casa.

Esse fato me fez refletir muitas coisas... Como jogar um livro fora?? E também, mas se o vizinho não tivesse jogado, eu não usufruiria de uma nova leitura... enfim, passam varias pela nossa cabeça.

Entretanto, tenho muito a agradecer ao vizinho e ao destino que me fez cruzar por ali, porque que belo livro que estou lendo, onde o título é Perca Tempo: é no lento que a vida acontece; de Ciro Marcondes Filho. Onde está me fazendo refletir sobre o que fazemos do tempo da nossa vida,e essa transformação neurotica da sociedade em não perder tempo.

Valeu seu vizinho!rs

.:É sempre bom falar de AMOR:. (Por Be Lins)

O Amor é abstrato.
Talvez o abstrato mais citado e desejado
entre tanta coisa abstrata que nos cerca.
O Amor é imensidão.
Talvez o mais imenso sentimento que
somos capazes de sentir.
O Amor é plural.
Talvez seja soma, talvez multiplicação,
jamais diminuição.
O Amor é necessidade.
Talvez seja também desejo, a grande
sede de bem querer e ser bem querido.
O Amor é alimento.
Talvez o único capaz de nos manter
além de vivos, humanos.
O Amor é início.
Talvez seja o meio para que se afaste
o fim, talvez Ele nunca alcance o fim.
O Amor é tudo.
Talvez seja a partícula primeira, e feito
energia, em tudo esteja.

Sobre o Amor, toda metáfora existe,
toda poesia quer rimá-lo, toda
canção orquestrá-lo, todo ser vivente
anseia seu toque, sua proteção,
sua ESCOLHA…

Como alcançar o Amor?…
Talvez uma pista para ter o amor por perto em seu amplo abraço
de tantos lados, seja lembrar que temos de ser capazes de
nos enxergar como ALGUÉM QUE PODE SER AMADO.
Creio que o Amor gosta de brincar e como num afável esconde-esconde,
seja a criança que somos e que está escondida sempre dentro de nós.

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

.:Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre.

Clarice Lispector:.
...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.

Clarice Lispector

.: Dia do psicólogo:.

No dia 27 de agosto foi o dia do psicólogo, profissão essa tão desafiante e emocionante ao mesmo tempo, pois temos como próposito de trabalho o comportamento humano, tão complexo e dinâmico, que regem as ações e os rumos de nossas vidas. Estando assim em nossas mãos a responsabilidade de um acolhimento e escuta qualificados; de fazermos uma clínica ampliada, para além dos muros dos consultórios. É estarmos sensíveis para receber o sofrimento do outro, a angústia desmedida. É termos a palavra que conforta, a mão que estende, e o questionamento que impulsiona.



“O encontro com o outro oferece uma oportunidade única de compreender o que existe através de mundos distintos. O alívio na fisionomia e no tom da voz depois deste evento é indescritível. O segredo mora em não dar conselhos e sim em criar novas perguntas e possibilidades. Por fim, ambos aprenderam algo, e terão novas sementes para o jardim da vida! Semeie... Lá vem a chuva!” (Danilo Roberto Almeida Alves)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

" E quando tudo me aborrecer de verdade, quando eu ficar cansada de minhas neuroses e manias, quando as pessoas estiverem demais distraídas, a paisagem perder a graça, a mediocridade instalar seu reinado e anunciarem o coroamento da burrice - vou espiar o letreiro que fala de uma riqueza disponível para qualquer um, e que botei como descanço de tela no meu eternamente ligado computador: "Escute a canção da vida."

Trecho do livro A riqueza do mundo de Lya Luft.